Contos do Vigário

“Quando eu olhei para a Santa o sangue me fugiu das veias
Valei-me meu Padim Ciço e a mãe de Deus das Candeias.”
Ao ritmo das beatas, a procissão percorria as ruas São Tomé de Paripe, arrastando meio mundo de gente.
Lá pelas tantas o padre, já esverdeado, implora ao sacristão:
- Reza qualquer coisa aí com o povo que eu tenho que ir correndo no mato.
Meia hora depois, ainda agachado, com a batina amarrada na cintura e em busca de qualquer pedaço de papel, ouviu no megafone o anúncio do sacristão:
- Minha gente, vamos rezar mais um pouquinho, porque o monsenhor ainda tá cagando.
E o coro: “Valei-me, meu Padim Ciço e a mãe de Deus das Candeias.”

7 comentários:

CASÉ disse...

AMÉM!!

Anônimo disse...

Que cagada!

MM disse...

Procissão Perigo

Vinícius Alves disse...

Jesus!

Hélio Sales Jr. disse...

Pronto, vim parar aqui e me viciei... quase 3 horas da manhã e eu perdi completamente o sono com as coisas que encontrei aqui! Que humor inteligente do caralho! Que saudades que me deu da Bahia! Do Brasil, enfim... parabéns, galera, fazia tempo que eu não me surpreendia com a internet!
:D

Paulo Bono disse...

hahahah. Muito de fuder, seu vigário.

abraço

Anônimo disse...

uhahauhahuauhaa

mto mto boa!!!
ainda bem q ele n encontou uma urtiga...

[]'s