De Marinaldo do Pau Miúdo para Nilzete da Fazenda Grande

Se você vier, pro que der e vier comigo

- Ai meu Deus, de novo, música ao vivo. Culpa de Elisa.

Eu lhe prometo o sol

- Minha filha, melhor levar protetor 60. Já vi prometer de tudo, agora o sol?

Se hoje o sol sair

- Que promessa esfarrapada, viu.

Ou a chuva, se a chuva cair.

- Ai é bom. Vou namorar assim agora. Prometo o sol ou a chuva e fico bem na fita.

Se você vier até onde a gente chegar.

- Rapaz. Que cara bufa fria é esse? Se vier e até onde a gente chegar. É a dúvida em pessoa.

Numa praça na beira do mar.

- Oxe, esse é o máximo que ele promete a criatura: uma praça na beira do mar? Já levei gente em lugar muito melhor, aqui e na Europa.

Num pedaço de qualquer lugar

- Ohh vacilãao. (Vou começar a gritar no bar). Olhe só: um pedaço, ou seja, uma parte, de qualquer lugar. Prometa com vontade, velho.

Nesse dia branco, se branco ele for.

- Estava pensando. O pessoal canta isso como hino ao amor, né. Imagine.

Esse tanto esse canto de amor.

- É o que mesmo isso?

Se você quiser e vier, pro que der e vier comigo

- Esse cara não chega junto não. Não tem a pegada. Se? Quiser? Vier? Fala logo: vem cá, nega, vumbora ali. E carrega. Eu mesma já tô carregando o que é meu e indo embora.

4 comentários:

Vinícius Alves disse...

Irenes são poucas... Irenes são loucas, desvairadas... -- adaptado do Vander Lee.
Rara pelo "poucas" e intensa pelo "loucas"... Eis Irene. Peça única. Pura e simplesmente... Ahhhh... eu adoro ler Irene! hehehe

Beijos,
Vini.

Anônimo disse...

eu nunca pensei que eu fosse rir tanto dessa música.
vc é hilário, muito bom mesmo!!!!!
:)

Tudo disse...

Essa foi a melhor (rindo muito!! kkkkk)
;-)

Anônimo disse...

E "nesse dia branco, se branco ele for"?
Se for preto ou mulatinho não rola?