A apunhalada entrou fundo atingindo a minha doce criança.
esguichando lágrima de sangue, contaminando mais 70 crianças ao meu redor e muitas outras pessoas inocentes.
O punhal descança aqui, dor parada, aguda e nada tira a concentração da tormenta.
Daqui eu vejo duas pessoas atingidas:
a primeira é a criança, que ferida sobrevive,
a outra agoniza, podera a lâmina encravar em sua própria intransigência.
A criança aguarda resgate à liberdade.
A outra envelhecida e mesquinha, tem em suas mãos um calendário que conta os dias, os minutos por um motivo de vida.
Lastimavelmente não sabe, será funebremente içada do meu peito, junto com o punhal.
Pensei que nem a vida inteira seria suficiente pra te tirar do coração.
3 comentários:
quer conversar ou quer apenas um abraço?
"meu coração de criança, ele não se cansa, de um dia ser todo seu..."
Até nas pessoas mais adultas existem um pouquinho de criança, que se revela em momentos incomuns.
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